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FOTO BLOG RUBENS LEMOS |
Por Rubens lemos filho,
Em 2002, o Castelão(Machadão) completou 30 anos de vida. Nasceu no dia 04 de junho de 1972, data em que o meu pai morreria, em 1999. Coincidência dolorosa. O então Secretário de Esportes de Natal, vereador Edivan Martins, me pediu, sabe-se lá o motivo, para escrever um texto em homenagem ao lugar de minha infância, adolescência e imaturidade adulta.
Fiquei muito satisfeito. O texto foi posto numa placa, emoldurado e conta com as assinaturas do prefeito da época, Carlos Eduardo Alves, e do secretário Edivan Martins, a quem devo o gesto e o reconhecimento. Ou a loucura de haver me escolhido.
Agora, que está tudo acabado, reencontro a placa, guardada no baú de minhas saudades. Leio, releio o texto e passa um filme na minha cabeça, de minha vida, das minhas alegrias. Das minhas derrotas. Dos títulos banhados de cerveja. Não canso de lamentar o fim do estádio, não descanso se não escrevo ou reescrevo sobre ele.
Em mim, inexistem motivações políticas ou eleitorais, tentativas de agradar ou denegrir ninguém, até porque a demolição do Machadão estava decidida há muito tempo, mas a gente só acredita vendo. E, no meu caso, chora lembrando cada instante guardado.