Ontem, na volta das férias, eu informei que em 2011 a bancada do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional gastou exatos R$ 3.055.914,69 com a chamada verba indenizatória.
Errei, perdoem.
Engoli alguns números do deputado Felipe Maia e só hoje verifiquei que em outubro ele gastou R$ 22.632,53 - e não R$ 16.859,23.
Somem então mais R$ 5.773,30, saibam que o jovem parlamentar democrata torrou R$ 300.577,46 da verba indenizatória no ano passado e arredondem os gastos totais da bancada para R$ 3.061.687,99.
É muito, claro.
É uma fortuna, óbvio.
E saibam vocês que esse montante todo muitas e repetidas vezes foi gasto de uma maneira acintosamente suspeita.
Fábio Farias e Sandra Rosado, por exemplo, os campeões da verba indenizatória, que o digam.
Só nos quatro primeiros meses do ano passado, Fábio anotou apenas com passagens aéreas uma conta de R$ 60.571,16.
E Sandra ao longo de 2011 repassou R$ 44.000,00 para os veículos de comunicação da sua família, às vezes premiando a Editora de Jornais e outras a Rede Resistência de Comunicação.
Incrível, também, a fome do novato Paulo Wagner com o dinheiro público. Mês a mês, em almoços e jantares às dezenas, ele gastou R$ 23.911,60. O recorde foi em julho, nas férias parlamentares, quando pendurou uma fatura de R$ 5.821,58.
Henrique Eduardo Alves, o líder do PMDB que está de olho na presidência da Câmara, foi o que gastou menos entre os deputados (R$ 276.830,40) mas mesmo assim manteve a fama de viajante. Em apenas quatro meses - fevereiro, março, junho e julho - os seus gastos com passagens aéreas foram de R$ 64.800,30.
Viajante voraz também é Rogério Marinho, tucano de bico enorme. Foram R$ 59.737,20 em passagens aéreas compradas nos meses de maio, junho, julho e agosto.
E por fim, a família Maia não fugiu à raia. Felipe, o filho deputado, premiou a Artec Marketing Político com R$ 66.000,00 ao longo do ano. E José, o pai senador, também reservou algum para a Artec (R$ 10.000,00 em outubro) e diferenciou-se dos outros ao gastar R$ 11.200,00 em julho, setembro, outubro e novembro com "segurança privada".
Tudo legal, é claro.
Mas nem tudo que é legal é moral, vocês não acham?
Errei, perdoem.
Engoli alguns números do deputado Felipe Maia e só hoje verifiquei que em outubro ele gastou R$ 22.632,53 - e não R$ 16.859,23.
Somem então mais R$ 5.773,30, saibam que o jovem parlamentar democrata torrou R$ 300.577,46 da verba indenizatória no ano passado e arredondem os gastos totais da bancada para R$ 3.061.687,99.
É muito, claro.
É uma fortuna, óbvio.
E saibam vocês que esse montante todo muitas e repetidas vezes foi gasto de uma maneira acintosamente suspeita.
Fábio Farias e Sandra Rosado, por exemplo, os campeões da verba indenizatória, que o digam.
Só nos quatro primeiros meses do ano passado, Fábio anotou apenas com passagens aéreas uma conta de R$ 60.571,16.
E Sandra ao longo de 2011 repassou R$ 44.000,00 para os veículos de comunicação da sua família, às vezes premiando a Editora de Jornais e outras a Rede Resistência de Comunicação.
Incrível, também, a fome do novato Paulo Wagner com o dinheiro público. Mês a mês, em almoços e jantares às dezenas, ele gastou R$ 23.911,60. O recorde foi em julho, nas férias parlamentares, quando pendurou uma fatura de R$ 5.821,58.
Henrique Eduardo Alves, o líder do PMDB que está de olho na presidência da Câmara, foi o que gastou menos entre os deputados (R$ 276.830,40) mas mesmo assim manteve a fama de viajante. Em apenas quatro meses - fevereiro, março, junho e julho - os seus gastos com passagens aéreas foram de R$ 64.800,30.
Viajante voraz também é Rogério Marinho, tucano de bico enorme. Foram R$ 59.737,20 em passagens aéreas compradas nos meses de maio, junho, julho e agosto.
E por fim, a família Maia não fugiu à raia. Felipe, o filho deputado, premiou a Artec Marketing Político com R$ 66.000,00 ao longo do ano. E José, o pai senador, também reservou algum para a Artec (R$ 10.000,00 em outubro) e diferenciou-se dos outros ao gastar R$ 11.200,00 em julho, setembro, outubro e novembro com "segurança privada".
Tudo legal, é claro.
Mas nem tudo que é legal é moral, vocês não acham?